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Mulheres e cabelos grisalhos: um grito de liberdade e um ato de resistência

Há Por Anônimo as 13:51 - 24/03/2021 Beleza

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Assumir as mechas brancas com naturalidade se tornou uma maneira que elas encontraram para derrubar barreiras do preconceito de gênero e da idade 

“Confesso que tive muito medo no início, mas meu propósito era bem maior do que qualquer medo”, assumiu a atriz Samara Felippo ao portal Pure People ao comentar sobre a decisão de deixar os cabelos grisalhos. “Chega do conceito que grisalha não se cuida, é relaxada, desleixada, envelhecida. Temos nossos momentos e nossas transições. Precisamos muitas vezes de tempo para passar por elas, e respeitem todas”, completou.

Ao assumir de vez os grisalhos, a atriz de mais de 40 anos e dona de um currículo respeitável na teledramaturgia brasileira, passa a fazer parte de uma espécie de movimento que libera mulheres de padrões estéticos preestabelecidos que agradam mais aos homens do que a elas mesmas. Então, se libertar desses padrões é, para muitas dessas mulheres, um ato de rebeldia e um grito de liberdade mais do que necessários em meio ao século 21.

Um dos assuntos já recorrente entre as mulheres é a transição capilar: abandonar tratamentos químicos, como relaxamento, alisamento e outros para assumir a textura natural dos cabelos, seja crespo, cacheado ou grisalho. 

Mulheres que assumem os fios brancos não raramente são obrigadas a ouvir comentários pouco apropriados relativos à idade. Com os homens, acontece exatamente o contrário  – se para eles, o grisalho acrescenta charme e certo atestado de experiência; para elas, é como se fosse sinal de desleixo e de que o tempo passou. 

O apelo midiático de que mulheres precisam parecer sempre jovens, motivadas e prontas para assumir funções que os homens relegam a um segundo plano faz com que elas sejam alvos de estigmas baseados em puro preconceito de gênero. No caso das que decidem assumir o grisalho dos cabelos, no mercado de trabalho podem ser vistas, infelizmente, como quem talvez precisasse começar a pensar na aposentadoria.

Estudo realizado em 2018 pela Maturijobs com a NOZ Pesquisa e Inteligência apontou que, entre mais de mil entrevistados sobre a vontade de empreender após os 50 anos, 65% dos que responderam eram mulheres. Com média de 58 anos, 48% das entrevistadas afirmaram que já viveram alguma experiência profissional em que foram discriminadas pela idade. 

Em 2015, levantamento do Escritório Nacional de Pesquisas Econômicas dos Estados Unidos identificou discriminação evidente com relação à idade das mulheres na contratação de profissionais, e concluiu que o preconceito por idade é algo que atinge especialmente as mulheres.

Por isso, a decisão de Samara Felippo, da apresentadora Astrid Fontenelle, da também atriz Sônia Braga, das apresentadoras Renata Vasconcellos, do Jornal Nacional, e Carla Vilhena, da CNN Brasil, e de tantas outras, famosas e anônimas, é tanto um grito de liberdade quanto um ato de resistência. E resistir até conseguir derrubar preconceitos que estigmatizam as mulheres é um ato necessário. A Rede de Farmácias Nissei é solidária na luta pelo empoderamento feminino e contra qualquer tipo de classificação por faixa etária, cor da pele, cor ou textura dos cabelos cujo objetivo seja apenas desqualificar a mulher e seu papel na sociedade. A Nissei conta com uma variedade de produtos para quem quer deixar os cabelos ao natural, como xampus e condicionadores de fortalecimento. Para saber mais, procure  unidade mais próxima ou acesse o nosso site

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