O uso do anticoncepcional no corpo feminino: quais as opções?

Quais métodos contraceptivos existem? 

Atualmente, com o avanço da medicina, contamos com diversos tipos de métodos contraceptivos que visam exclusivamente a prevenção de gravidez, ou seja, não previnem a transmissão de IST’s. 

Neste artigo, vamos falar sobre dois métodos contraceptivos diferentes, sendo eles:

• Métodos de barreira: desenvolvem uma espécie de barreira que impede o contato entre os gametas masculinos e femininos, tornando a possibilidade de uma gravidez quase nula;

• Métodos hormonais: realizado a partir de anticoncepcionais (pílulas, chips ou injetáveis) que inibem a ovulação feminina e impossibilita a gravidez.

DIU 

Trata-se de um dispositivo intrauterino, que impede o contato com o óvulo impossibilitando a fecundação direta, sendo considerado um contraceptivo de longo prazo que pode vir a durar de 3 a 10 anos - de acordo com a composição escolhida.   

O DIU pode ser composto por cobre, prata que apresentam uma quantidade menor de efeitos colaterais pois não tem influência direta na parte hormonal, diferente do DIU hormonal, que pode vir a apresentar diferentes efeitos colaterais por ter uma influência direta no corpo da mulher. 

Injeção 

Essa opção age diretamente em suspender a ovulação feminina, reduzindo a probabilidade de uma gravidez inesperada. Esse método se divide em duas opções, sendo elas: mensal ou trimestral.

No caso da aplicação mensal, é necessário um espaço de 30 dias entre uma dose e outra, garantindo que a mulher tenha um ciclo menstrual regular. No caso da aplicação trimestral, a mulher deixa de apresentar ciclos menstruais, livrando-se do incômodo da menstruação.

Adesivo 

O adesivo cutâneo, é um método contraceptivo que utiliza dos próprios hormônios presentes no corpo feminino para evitar a ovulação, dessa forma, impedindo uma gravidez inesperada. Com uma aplicação a cada sete dias, o adesivo anticoncepcional pode ser usado durante três semanas e requer uma semana de pausa antes de iniciar um novo ciclo de uso. 

Ao contrário dos métodos citados anteriormente, o adesivo é de fácil aplicação e pode ser realizado pela própria pessoa. 

CHIP 

Um dos métodos mais recentes de contracepção, o implante subdérmico pode durar até 3 anos e também age diretamente na parte hormonal do corpo feminino, com o objetivo de inibir a ovulação, e dificultar o processo de fecundação. 

Pílula 

O anticoncepcional mais comumente utilizado, além da camisinha, é a pílula. Com uma ação direta na parte hormonal do corpo feminino, a pílula se divide em duas: a simples, com objetivo de evitar a entrada do espermatozoide no útero, e a combinada, que age no bloqueio dos óvulos, impedindo o encontro para fecundação. 

• Qual a melhor pílula indicada?

  
  As situações que levam ao uso de pílulas anticoncepcionais são adversas, podendo ser desde a prevenção de

  gravidez até tratamento da endometriose ou síndrome dos ovários policísticos (SOP). As pílulas se dividem entre

  simples e combinadas, por isso é indicado que qualquer tipo de medicação contraceptiva regular seja prescrita

  por médico especialista, de acordo com a necessidade de cada mulher. 

  
  

Como escolher um método contraceptivo?

Cada anticoncepcional possui uma indicação de uso, desde o método (DIU, injeção, adesivo, CHIP ou pílula) a

composição do anticoncepcional escolhido. Por essa razão, é importante que tenha sempre a orientação de um

médico especialista para selecionar o método contraceptivo com maior eficácia para cada situação. 

Dúvidas

• Efeitos colaterais

Assim como qualquer tipo de medicação, cujo seu corpo não conheça, os anticoncepcionais por terem influência na parte hormonal, podem apresentar reações adversas durante o período de adaptação ao seu organismo, ou seja, durante os três primeiros meses. 

Algumas das reações, podem apresentar:

• Ganho de peso;

• Dores de cabeça;

• Ciclo irregular;

• Alterações de humor.
  
  

• O uso de métodos anticoncepcionais interfere na líbido? 

  
  

  Em alguns casos, por ter um impacto no sistema ovular feminino, os anticoncepcionais podem sim causar alteração na libido durante o processo de adequação e reconhecimento da medicação. 

  
  

  Caso as reações e alteração continue após o período de adaptação, é indicado que faça uma investigação junto ao seu ginecologista e caso necessário, faça a troca do método contraceptivo. 

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Para a escolha do melhor anticoncepcional, é necessário um acompanhamento entre médico especialista e paciente, analisando o estilo de vida, histórico familiar e finalidade para qual a medicação será utilizada.

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